as minhas verdades

Sabe eu não sou assim, desculpa se o que vou te contar te choque, mas eu gosto de caras canalhas, eu gosto desse lance de não me ligar depois de uma noitada, gosto desse joguinhos, paciência esta sou eu!

Depois de tantas decepções o que me restou foram péssimas recordações, o que me restou foram machucados mal curados, eu gosto de ser honesta comigo, sim procurei por muitas vezes o amor, como procurei um cara descente pra dividir todo esse amor guardado ...

Como me ilude, como fui passada para trás, e agora diante do espelho digo pra mim : — eu gosto quando você me engana, eu gosto disso, gosto de não ser de ninguém , eu sou de mim.

Hoje vou sair, quem sabe encontre mais um pra dividir uma dose de tequila, quem sabe encontre um romântico solitário e acabe animando a noite dele, oras os dois tem a ganhar, pena que vou sair da cama dele antes que ele diga qualquer coisa.

E complicado assumir que depois de tantas decepções eu me tornei isso, essa menina descrente de amor. Mas eu gosto de saber que o meu amor por mim está tão crescente!

Juro que todas as noites eu tento aceita os olhares, tento acreditar nas palavras, mas é tão ilusório isso que acabo procurando o cara mais canalha para dividir minha bebida.

Depois de tantas lágrimas você fica amarga, você acaba colocando uma porta blindada para tais sentimentos, quem sabe nessas minhas andanças eu encontrei o cara que me faça mudar de rota?

O saber é muito subjetivo, o querer então, na verdade o querer é a necessidade mais urgente do ser humano, é onde os corpos se atracam com tanta pressa e depois que o fogo acaba se olham como estranhos e mal se beijam...

Eu já encontrei esse querer em você, já quis me arder no seu fogo, mas no dia seguinte percebi que tava querendo mais que isso, e ai sumi!