3.6.11

Meus disparates ...



- eu já arranhei minha garganta toda a procura de minha paz! é o que diz Caetano ao fundo, vou fazendo minha trança de lado e procurando um laço para amarrar e tropeçando em todas as roupas jogadas no chão...
Vou dando de cara comigo em cada peça jogada, vou pulando outras e fingindo não ver uma camisa tua no meio delas! Mas agora nem dá certo, mas agora nem cabe dizer perdão ...
Pode ser que caiba, mas nem cabe em mim tal disparate, nem vale fazer um remake do que deu certo, porque eu sou presa ao errado e pelo visto a gente até que deu certo...
Encontro o laço amarro, sento no canto da cama para não desarrumar o meu trabalho e pego na bolsa minha agenda e folheando encontro aquele pedaço de papel com teu endereço e telefone, e atrás do papel uma palavra que me tem como posse!
- te quero!
Fecho meu diário, pego minha bolsa fecho a minha vergonha, faço cafuné no Ray Ray esperando o elevador percebo que ainda o refrão de Caetano me incomoda...
- eu marquei demais, só vendo, aprontei demais to sabendo, mas agora faz um frio aqui me responda, to sofrendo... rompe amanhã da luz em fúria arde, dou gargalhada dou dentada na maça da luxuría pra quê? Se ninguém tem dó ninguém entende nada o grande escândalo sou eu aqui só. 

Um comentário:

  1. Amada...
    Quando escrever um livro me avise...
    Vou comprar!
    Muto bom o teu blogger.
    Beijo grande e TUDO de bom!

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