1.2.11

Tudo que eu te cantar aqui e agora ...


Meu irmão resolveu prolongar a estadia, e isso não me deixou nada feliz, porque sei que se ficar mais tempo aqui teremos que conversa coisas de antes,coisas de crianças...
Como sou tola, fugindo e ele bate a minha porta sem nenhum puder e me chama para andar a cavalo, eu preferia bater a porta na cara dele e nem ligar para tal convite, mas como algo me coçava, aceite andar por ai ao lado dele!
Realmente virei uma menina urbana, nem consegui selar meu cavalo, com um pouquinho de dificuldade subi no cavalo e seguimos o rumo. Eu tentei puxar assunto,mas nada vinha na mente, até veio,mas era um sentimento antigo empoeirado que não sabia colocar nos dias atuais ...
Nos olhamos, e nada do assunto vir, paramos um pouco e ele diz algo: - aqui paro sem suas visitas... balancei minha cabeça e mudei rápido de assunto: - ainda está com aquela menina que estudou veterinária contigo?
Por dentro algo em mim torcia para que a resposta fosse não... – não sei, estamos brigados, nada demais, e tu ainda anda com aqueles carinhas ... – acabei de voltar do rio então estou tranqüila!
- vamos segui ta ficando tarde e seu cavalo ta cansado já!
-a dona dele também! – bicho não tem dono, tem cuidador!
Subi no cavalo e não falei mais nada! Como ele pode lembra de uma frase tão bruta assim, como ele guardo todas as minhas frases, como ele pode me guarda tão bem assim?
Na chegada eu desço, e chamo o João para guarda o cavalo, e entro em casa um tanto afoita e ele me segue... Paramos de frente, os olhos não se desviam e finalmente a minha boca volta a seu “dono”.

Um comentário:

  1. uau! amei o fim! achei que eles iam brigar ou coisa assim...mas o beijo foi mesmo surpreendente!
    nota 10!

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