25.2.11

De Fato!




Enquanto não volto para Minas sou obrigada a freqüentar algumas festas chatas que minha mãe insiste em realizar, dessa vez a festa era para comemorar os bons negócios do papai.
Estava cansada daquelas meninas falando de Paris e blá-blá, isso em irrita, enquanto minha mãe se distraí com maritacas, vou até a cozinha e roubo uma garrafa de vodka pego minha bolsa e vou discretamente para o carro!
Me arrumei no carro, tirei aquela roupa careta e caprichei na maquiagem, olhei no espelho do carro baguncei um pouco a trança abri a porta e sai do carro, conversei com o porteiro e convenci que não precisava chama ele pelo interfone..
No elevador desligo meu celular e fico batendo meus dedos na garrafa, aí como demora quando a gente tem uma saudade enorme para matar né?! Chegou, meu coração parece uma escolha de samba, minhas mãos suando tenho que limpar na saia se não a garrafa escorrega!
Aperto a campanhinha, fazendo figa para que ele ache super excitante a minha visita, torcendo para que ele me devore com aqueles olhos... ele aparece na porta de bermuda de surfista cara meia amassada e com a voz rouca..
- entra1
Jogo minha bolsa no sofá e vou até a cozinha para pegar os copos, ele começa a pergunta da sala sobre a festa e eu digo que estava um porre, ele vem até a cozinha com o violão e pedi pra cantar algo inédito..
Nossos olhos se entrelaçam e digo meio tristonha que não sei cantar musicas ineditas, ele ri como aqueles meninos que  ouviram a melhor piada sabe, e diz que pode ser uma que nunca cantei pra ele mesmo...
Aí me lembro que meu pai me ensinou a tirar uma canção do CAZUZA, encho o copo dele de vodka ,sento na cadeira, me preparo e canto algo inédito para nós...
- “ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida’

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...